Há sempre um tempo no tempo Em que o corpo do homem apodrece E sua alma cansada, penada, se afunda no chão E o bruxo do luxo baixado o capucho Chorando num nicho capacho do lixo Caprichos não mais voltarão Já houve um tempo Em que o tempo parou de passar E um tal de homo sapiens Não soube disso aproveitar Chorando, sorrindo, falando em calar Pensando em pensar Quando o tempo parar de passar Mas se entre lágrimas você se achar E pensar que está a chorar Este era o tempo em que o tempo é!!