Vim da rua de matar algum, E foi assim que eu matei por bem. As razes: No h razes! que eu no tenho mais amor pra dar, E a ningum! Quero no amar p'ra no cair, No vou dar, E no vou ter, A mesma forma de estar. Tudo bem v durar um dia, Faa agora tudo o que eu fizer. Quero estar voar e s contigo, Mas s enquanto eu quiser. Sobre esta forma de amar, Vai de uma forma de estar. Vim da rua de matar algum, Agora espero o sol. Agora espero s. Quem no d para ter quem no d, Pra dar um brilho ao ego, E ter assim o cheiro do que um dia, Seria, O nosso dia, Daquilo que eu faria. Agora sinto a dor, Agora sinto a dor. Por quem matei por ter feito amor. Qual dor. Eu s fao o que eu quero. Eu no penso em ningum, Por pensar. Meu nome partir, E voltar, E tudo por quem? Sobre esta forma de amar, Vai de uma forma de estar. Sobre esta forma de amar, Vai de uma forma de estar. Levo-me ao inverno, Pela mo da minha culpa, Tenho a fora para ser mais forte, E roubo-te a desculpa. Eis a preocupao, Com uma qualquer situao anormal. triste o fim ser igual, Para ns. Estar nas nossas mos, O evitar simples, Da dor. E qualquer dia me traz, At mim. Qual a minha culpa qual, A sentena? Da lio no tiro nada, Mas que o crime s compensa. E se eu matar, Logo pela madrugada? Sobre esta forma de amar, Vai de uma forma de estar. Sobre esta forma de amar, Vai de uma forma de estar. Eu no sou normal. Eu no quero ser igual. Isso virar um homem, Que eu no sou. (Sou) ouro em teu olhar. Serei o pai do teu prazer at ao dia, Em que o amor for para ns: A ultima fatia. E se o trago difcil, E a veia entope, S nos resta a ns os dois: A hemorragia. Sobre esta forma de amar, Vai de uma forma de estar. Sobre esta forma de amar, Vai de uma forma de estar.